domingo, 2 de março de 2014

é que é mesmo NÃO AO AO'90!

ainda vamos a tempo de impedir este crime? não sei. há momentos em que desanimo nessa esperança. o que se passou no Parlamento foi muito mau. mas, desistir? não, não. uma guerra será pior, sim. a fome, o desemprego, a violência política, as dificuldades impostas e duvidando-se da sua utilidade, essas tragédias têm peso valorativo - e é tanto. mais nos tocam porque são presença no quotidiano, se não na nossa porta noutras que conhecemos, e algumas bem próximas. mas será por isso que se arriam bandeiras que é justo mantê-las erguidas? gritar por elas? defender o futuro numa causa em que chamá-la de 'menor' é palas e arrogância, cegueira ao amanhã depois de nós? e por vezes simplesmente pela defesa de castelinhos pessoais? não compreendo. não aceito. não desisto de achar que ainda vamos a tempo.

li esta parte da crónica de MST esta manhã, quando li o Expresso. gostei. o tema, claro, e a forma como expôs. procurei na edição online, mas como é habitual há conteúdos sem visualização gratuita, e este é um desses. felizmente dei com o trabalho de scaner e colagem feito por Francisco Belard. agradeço e trago-o para aqui. pedindo somente que leiam. gostem ou não do colunista/comentador/escritor MST, tantas vezes truculento, e outras mais polémico, que leiam. o leiam. temos sensatez para depois seguir o nosso caminho. não temos é o direito - acho; mas é que acho mesmo! - de empinar o nariz e ignorar os lados esboroados da nossa querida estrada. a nossa estrada que é comum e durará mais que os nossos passos a percorrê-la


(façam um esforço e tentem ler pela foto; a transcrição é omissa em talvez metade)


NOTA: o trabalho de scanner foi feito por João Roque Dias, e não por Francisco Bélard, como erradamente pensei. é que encontrei-o no seu mural do Facebook e deduzi assim. os créditos estão repostos.

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